A Secretaria Municipal de Saúde de Tangará da Serra, através da Vigilância Epidemiológica, confirmou a morte de uma mulher de 26 anos, grávida de dois meses, em decorrência de complicações causadas pela Covid-19.
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De acordo com o responsável técnico da Vigilância, Fabrício Queiroz, a paciente deu entrada no Hospital Municipal na quarta-feira, 22, reclamando de fortes dores abdominais e com sintomas da Covid-19, confirmados em seguida com a realização do teste.
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“Confirmamos o óbito dessa gestante de 26 anos, aqui do município de Tangará da Serra, com cerca de 8 a 9 semanas de gestação, o que que equivale a dois meses. Ela deu entrada na unidade hospitalar com dor abdominal intensa, já vinha de uma gestação de risco pois o útero dela era o que chamamos de útero didelfo, que tinha dois colos”, explicou.
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“Então apresentava sintomas que sugeriam Covid, foi realizado o teste e foi confirmada a positividade para Covid”, completou.
De acordo com Fabrício Queiroz, a paciente não havia tomado nenhuma dose de vacina contra a Covid-19. “Está registrado em prontuário que a paciente se negou a receber quaisquer dose da vacina contra Covid e nenhuma dose de vacina contra influenza. Ela se recusou a receber quaisquer dose dos dois imunizantes”, revelou.
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Quadro de paciente agravou e ela não resistiu
Segundo o responsável técnico da Vigilância Epidemiológica, na noite de quarta-feira a paciente apresentou melhora da dor abdominal e uma piora dos sinais hemodinâmicos. “Por volta das 21h ela abriu um quadro de parada cardiorrespiratória. A equipe de enfermagem acionou imediatamente o médico que estava de plantão dando início a todo o protocolo de ressuscitação cardiopulmonar, porém, sem sucesso. Infelizmente tivemos mais uma vida interrompida e por conta talvez de não ter tomado as duas doses da vacina”, pontuou.
Ainda segundo Fabrício, a paciente não tinha nenhuma comorbidade registrada.
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Vacinados e não vacinados
“Existe uma diferença da manifestação da doença a qual chamamos de duas epidemias dentro da pandemia. A epidemia dos não vacinados e a epidemia dos vacinados. Com os vacinados a doença tende a passar mais branda, a não ser que a pessoa tenha uma comorbidade mais severa. Nos não vacinados é diferente, basta ver que tivemos um hábito de um rapaz de 27 anos, de uma moça de 20 anos, ou seja, muitas pessoas jovens não vacinadas vindo a óbito. Então o comportamento da doença nesse grupo é totalmente diferente do que no grupo de vacinados”, explicou Fabrício.
Reprodução Tangará em Foco