Riva apresenta 38 nomes que receberam R$ 175 milhões de mensalinho em 20 anos; veja lista
Apresenta lista com 38 nomes de ex-deputados e deputados que supostamente receberam mensalinho na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).
Camila Portilho
Publicado em 07-10-2019 às 19:31 —Poderes
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Riva apresenta 38 nomes que receberam R$ 175 milhões de mensalinho em 20 anos; veja lista
Apresenta lista com 38 nomes de ex-deputados e deputados que supostamente receberam mensalinho na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).
Camila Portilho
Publicado em 07-10-2019 às 19:31 —Poderes
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Documento representando suposta proposta de colaboração premiada entregue pelo ex-deputado estadual José Riva ao Ministério Público (MPE) apresenta lista com 38 nomes de ex-deputados e deputados que supostamente receberam mensalinho na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). Os fatos tiveram início em 1995 e alcançaram montante aproximado de R$ 175 milhões. Entre os anos de 1995 e 1998 o valor pago era de R$ 15 mil. Entre 1998 e 2002 o montante girou em torno de R$ 20 a R$ 25 mil.
“Com a eleição do Governador Blairo Maggi, em 2002, o próprio Governador sugeriu que poderia manter o esquema de outra forma, e se dispôs a repassar o montante da propina para a ALMT, com um adicional, isto é, acrescentaria um vultoso valor no orçamento do Parlamento, ainda que a título de suplementação”, diz trecho do documento.
Durante gestão Blairo Maggi, os valores giraram entre R$ 30 e 35 mil. Já na gestão Silval Barbosa, o mensalinho alcançou R$ 50 mil.
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“Essa prática se perpetrou e adentrou ao Governo Silval Barbosa, sem nunca falhar, pois, ainda que não houvesse recursos e financeiros e orçamentário, a prática era a de recorrer a empréstimos, através de empresas de factorings ou até mesmo de agiotas”.
Entre pessoas que podem colaborar como testemunhas, Riva indicou Luiz Marcio Bastos Pommot, Irene de Oliveira, Rosivani Monaco de Jesus, Cristiano Guerino Volpato, Juracy de Brito, Maksues Leite, Guilherme da Costa Garcia,Cleber Antônio Cine, Otaviano Pivetta, William Cesar Nepomuceno e Junior Mendonça.
Para comprovar os crimes, o ex-parlamentar se comprometeu a apresentar transferências e depósitos bancárias, notas promissórias e testemunhas.
Os pagamentos eram realizados sob o argumento de “manter-se à governabilidade”, sendo excluídos do esquema apenas os deputados de oposição, o presidente da Casa de Leis e o primeiro-secretário.