A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) prorrogou por 60 dias o prazo para relicitação da BR-163 nos trechos administrados pela Concessionário Rota do Oeste. A decisão foi tomada pela diretoria do órgão nessa quinta-feira (1º).

 

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A justificativa da empresa para o adiamento é conseguir mais tempo para as negociações com a MT Par, que irá assumir a administração da rodovia, da divisa com o Mato Grosso do Sul até Sinop, a 503 km da capital.

 

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O governo tenta reduzir em 60% as dívidas totais, que somam R$ 920 milhões, contraídas pela concessionária com os bancos. Já autarquia quer a redução dos débitos e pagar 40% da dívida, à vista.

 

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A concessão ao estado foi autorizada em acordo com o Tribunal de Contas da União (TCU). Os três bancos responsáveis pelo débito são a Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Itaú.

 

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O Itaú informou em nota que a “transação em discussão requer anuência de 100% dos credores da CRO. Credores como um todo seguem avaliando/discutindo termos da transição e ainda não possuem posição definida”. A instituição diz ser favorável a uma transação envolvendo a amortização de 40% da dívida da CRO.

 

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“Dívidas da CRO também contam com garantia de holding de ativos de infraestrutura do Grupo Odebrecht, mas essa é uma discussão a parte do M&A, ou seja, os 60% devem ser tratados de forma equânime com os demais credores da holding. Uma vez concretizada a transação com amortização de 40% da dívida da CRO, portanto, o saldo remanescente da dívida deve ser objeto de tratativas entre credores e empresa garantidora do Grupo Odebrecht, fora do escopo da transação vislumbrada de venda da CRO para MTPAR”.

O Banco do Brasil disse que não vai se manifestar sobre o caso. A Caixa também não se manifestou.


 

Reprodução g1 MT


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