Uma perícia da Polícia Civil encontrou um fragmento de um projétil de fuzil no corpo de Cauã da Silva Santos, de 17 anos, morto em Cordovil, na Zona Norte, na segunda-feira (4).
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O fragmento foi encontrado na cavidade pleural esquerda, entre o pulmão e a caixa torácica do jovem. A Delegacia de Homicídios da Capital investiga a origem do tiro que matou Cauã.
Policiais do 16º BPM (Olaria) foram afastados das ruas e dois fuzis foram apreendidos. Os agentes foram ouvidos pela Corregedoria da Polícia Militar.
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Segundo familiares e moradores da região, policiais chegaram atirando, o que provocou correria. Cauã, que estava com amigos, foi baleado e teve seu corpo jogado em um valão que fica perto da associação onde acontecia uma festa com a presença de crianças. Ele foi resgatado por amigos e levado ao Hospital Estadual Getúlio Vargas, mas não resistiu.
O que diz a PM
Segundo o porta-voz da PM, Tenente-Coronel Ivan Blaz, o corpo do adolescente foi encontrado em uma rota de fuga usada por criminosos que atacaram policiais. Mais uma vez ele destacou que é preciso uma investigação sobre o que aconteceu e que as armas dos agentes foram recolhidas.
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“As armas foram recolhidas para a perícia, a gente tem aí acusações graves, mas a gente também tem a alegação apresentada pelos policiais. Segundo eles, os criminosos que atacaram a guarnição utilizaram aquela via do Rio Irajá como rota de fuga e, nesse ponto, foi encontrado o corpo do Cauã”, disse o porta-voz.