Operação na Saúde cumpre 16 mandados, sequestra imóveis e bloqueia R$ 3,9 milhões
Busca e apreensão na capital e em Várzea Grande, em endereços de investigados.
Redação
Publicado em 17-09-2024 às 14:18 —Corrupção
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Operação na Saúde cumpre 16 mandados, sequestra imóveis e bloqueia R$ 3,9 milhões
Busca e apreensão na capital e em Várzea Grande, em endereços de investigados.
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Publicado em 17-09-2024 às 14:18 —Corrupção
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A Operação Athena, deflagrada nesta terça-feira (17) por fraudes na Saúde de Cuiabá, cumpre 16 mandados de busca e apreensão na capital e em Várzea Grande, em endereços de investigados. Além das buscas por equipamentos eletrônicos e documentos relacionados aos crimes, foi determinado pelo Poder Judiciário o sequestro de imóveis e veículos e o bloqueio de bens e valores no valor de mais de R$ 3,950 milhões.
Veja alvos Segundo a Polícia Civil, também foi decretada a suspensão do exercício de função pública de cinco servidores públicos, inclusive, o afastamento do atual diretor da Empresa Cuiabana de Saúde Pública. Operação apura um esquema criminoso na Empresa Cuiabana de Saúde Pública, da Prefeitura de Cuiabá, entre 2021 e 2024. A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor), deflagrou nesta terça-feira (17) mais uma operação na Secretária de Saúde de Cuiabá. Operação tem o nome de Athena. Conforme apurado pela Tv do Povo, um ex-secretário de Saúde é alvo. Entre alvos de sequestro de bens estão Gilmar de Souza Cardoso (ex-secretário-adjunto de Gestão na Saúde de Cuiabá), Rosana Lidia de Queiroz, Celio Rodrigues da Silva (ex-secretário) e Paulo Sérgio Barbosa Rós (ex-secretário-adjunto de Atenção Hospitalar e Complexo Regulador da Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá). Ainda, Eduardo Pereira Vasconcelos (ex-diretor da Empresa Cuiabana de Saúde Pública ), Vinicius Gatto Cavalcante Oliveira, Juarez Silveira Samaniego, Nadir Ferreira Soares Camargo da Silva, Lauro José da Mata e Selberty Artênio Curinga.
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Os investigados ainda são alvos de outras medidas cautelares como a proibição de manterem contato entre si; acessarem as dependências administrativas da Saúde de Cuiabá; se ausentarem da Comarca sem autorização judicial e entrega dos passaportes.
A empresa Lume Divinum Comércio e Serviços de Informática e seus representantes também foram proibidos de celebrar novos contratos com entes públicos, especialmente com o município de Cuiabá.
A pedido da Polícia Civil, o juízo do Nipo proibiu a Administração Municipal de Cuiabá de realizar nova contratação direta, sem certame público, de serviços de instalação e configuração de CFTV e controle de acesso e serviços de locação de impressoras.
Os cumprimentos dos mandados da Operação Athena contaram com apoio de equipes da Delegacia Fazendária, Delegacia Especializada do Meio Ambiente e Gerência de Combate ao Crime Organizado.
A Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Cuiabá informou que não irá emitir nenhuma nota a respeito da ação desencadeada na manhã desta terça-feira. O prefeito está reunido com a equipe técnica e, na quarta-feira (18), irá se manifestar por meio de uma entrevista coletiva.