Foto: Redes sociais
A Justiça determinou a indisponibilidade dos bens do ex-prefeito de Aripuanã, Jonas Rodrigues da Silva, e da mulher dele, a ex-secretária municipal de Assistência Social, Neide Martins, até o limite inicial de R$ 140,9 mil, suspeitos de irregularidades no pagamento de diárias em viagens realizadas para atender interesses particulares.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A decisão foi resposta de uma ação civil pública proposta pela Promotoria de Justiça da cidade, que fica no norte do estado.
A indisponibilidade dos bens visa assegurar que ao final da ação, caso os requeridos sejam condenados por ato de improbidade administrativa, seja realizado o ressarcimento ao erário (R$ 13.640,00), pagamento de multa (R$ 27.280,00) e indenização pelo dano moral coletivo causado à população, no valor de R$ 100 mil.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Conforme o MPE, o ex-prefeito teria concedido diárias à sua esposa, que teve seu cargo político utilizado para mascarar interesse público em deslocamentos para outras cidades.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Em um trecho da ação, o promotor de Justiça substituto Fernando Almeida Bosso destaca que os deslocamentos eram parte de um interesse particular consistente em acompanhar, forjando um interesse público inexistente.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
“Havia, com clareza, indevido desvio de finalidade nos atos administrativos que autorizavam o pagamento das diárias, pois eram interesses meramente particulares que os davam causa”, diz um trecho da ação.
Reprodução g1 MT