A produção industrial de Mato Grosso cresceu 24% no acumulado dos oito primeiros meses desse ano. Uma análise feita pelo Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), por meio do Observatório da Indústria, com base na Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrou que o estado detém o maior índice de crescimento no país.

 

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O desempenho ainda é maior que a média nacional que, no período de janeiro a agosto, pontuou com queda de 1,3%. Entre os estados brasileiros com crescimento da produção industrial destacam-se também a Bahia (6,8%), Rio de Janeiro (3,88%) e Amazonas (3,6%).

 

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Mato Grosso também teve excelente desempenho, com aumento de quase 30% na produção da indústria, se comparado os meses de agosto deste ano com o mesmo mês do ano passado. No acumulado dos últimos 12 meses o índice positivo foi de 18,9%, também muito acima dos demais estados.

 

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O saldo da produção do mês de agosto em relação a julho apresentou elevação de 2,1%, o saldo positivo colocou Mato Grosso junto com São Paulo (2,6%), Goiás (1,8%), Região Nordeste (1,1%) e Rio Grande do Sul (0,1%).

 

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O resultado positivo de Mato Grosso foi impulsionado, principalmente, pelo comportamento observado nos setores de produtos alimentícios (carnes de bovinos congeladas, frescas ou refrigeradas, óleo de soja em bruto e tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (álcool etílico).

“A produção industrial mensal em Mato Grosso tem crescido de maneira consistente nos últimos meses. As indústrias mato-grossenses têm aumentado o seu volume de exportação principalmente para mercados que deixaram de ser atendidos por concorrentes de outros países”, conta o presidente da Fiemt, Gustavo de Oliveira.

 

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Conforme ele, a vantagem da produção industrial mato-grossense se deve muito a segurança no fornecimento de matéria prima para as indústrias do segmento industrias, aproveitando a oportunidade em que muitos fornecedores mundiais estão desorganizados, seja pelo efeito pós-pandemia ou pela crise energética enfrentada pela Europa.

“Além disso, temos os setores de biocombustíveis e o de base florestal que têm tido um aumento de demanda recuperando o mercado”.

 

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Outros pontos importantes são: o programa de incentivos do estado de Mato Grosso que organizou as empresas de diversos segmentos industriais; e os acordos bilaterais feitos pelo governo brasileiro com países, que tem aberto as portas para muitas indústrias mato-grossenses e brasileiras.

“Estamos ainda produzindo de maneira muito sustentável e dentro da estratégia de economia verde aqui em Mato Grosso deve ter demanda crescente nos próximos meses e anos“, conclui o presidente.


 

Reprodução Noticia Max


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