Depois da audiência pública realizada na Assembleia Legislativa, em 19 de julho, para debater a concessão de 233,2 quilômetros das rodovias MT-246, MT-343, MT-358 e MT-480, o assunto esfriou. A proposta inicial seria concessionar o trecho que vai do trevo da BR-163, em Jangada, até Itanorte, em Campo Novo do Parecis.  

No apagar das luzes do governo Pedro Taques, foi frustrada a 2º tentativa de transferir para a iniciativa privada a exploração dessas rodovias. O leilão realizado na B3, em São Paulo, em 21 de novembro, foi considerado deserto. Não apareceu investidores interessados no empreendimento.   Um novo leilão, sem data definida, deve ser realizado.  

 

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Apesar das reclamações e protestos da população, os dirigentes políticos não tiveram força suficiente para promover uma audiência pública nas cidades (Barra do Bugres, Nova Olímpia, Tangará da Serra e Campo Novo do Parecis) afetadas pela concessão de trechos das quatro rodovias.

Uma fonte do site próxima a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra) informou que o trecho de Itanorte a Barra do Bugres, devido ao baixo fluxo de trafego, dificilmente será concessionado.  

Já o trecho de Barra do Bugres a Jangada, que seria o filé-mignon da concessão, deve ser disputado por várias empresas. Nos bastidores, já é tido como certo que a construtora Guaxe deve patrolar eventuais concorrentes e arrematar o lote mais cobiçado da rodovia 246.  

O empresário Márcio Aguiar da Silva, diretor da Guaxe, além de café no bule, tem forte influência política e trânsito livre dos gabinetes da Assembleia Legislativa. Inexplicavelmente, a empresa de Aguiar já se especializou em fazer e refazer reparos nas rodovias da região de Tangará da Serra, independente do governo de turno. O site retorna a esse tema com mais detalhes da jogada em curso.


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