Uma nova frente fria se aproxima da Capital mato-grossense e os termômetros devem apontar os 17 graus novamente. Após presenciar o dia mais frio do ano na última sexta-feira (1º), o final de semana dos dias 16 e 17 abril voltará a apresentar baixas temperaturas.

 

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Segundo informações do Clima Tempo, na próxima semana as temperaturas devem se manter na média durante a semana, as mínimas podem alcançar 22 graus e as máximas 36. No entanto, as temperaturas devem cair de forma brusca no sábado (16), sendo que a mínima pode alcançar os 17 graus, e a máxima não deve passar de 22.

 

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Para o domingo (17), a mínima aponta também os 17 graus, mas a máxima pode chegar aos 29.

Essas quedas de temperatura que vêm sendo sentidas pelos mato-grossenses de forma bem pontual por conta da estação atual: o outono. Intitulada de “estação de transição” pelos especialistas, essa época do ano marca as mudanças no tempo.

 

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Em entrevista, o professor de Geografia da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Rodrigo Marques, esclareceu algumas dúvidas frequentes e falou também sobre as previsões para o inverno mato-grossense em 2022.

“O outono é uma estação que a gente chama de transição, então ele começa com as características do verão, ou seja, chuva, e termina com as do inverno: seca. E o que que acontece, embora nós tenhamos frentes frias durante todo o ano, é no outono que a gente começa a observar melhor e a sentir mais a frente fria”, pontuou o professor.

 

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Sobre o inverno, Rodrigo aponta que os mato-grossenses não presenciarão frios tão extremos quanto os vistos no passado, onde fenômenos como geada foram presenciados no interior do Estado.

“Então, esse ano não se espera que o inverno seja tão rigoroso como foi no ano passado. Ano passado nós tivemos geada em Poconé, Pedra Preta, Jaciara, coisa que não acontecia fazia muito tempo. A expectativa é que nós tenhamos sim frentes frias, inclusive, a primeira frente fria mais forte deve chegar no Brasil na segunda quinzena de maio, mas ainda não posso te dar certeza se ela vai chegar no Mato Grosso”, explicou.

 

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Rodrigo aponta que por virem pelo litoral, talvez essas frentes frias não cheguem a Mato Grosso. O professor explicou também que as baixas temperaturas não devem ser tão duradouras, exatamente por não serem tão intensas.

“Geralmente, essas frentes elas são mais fracas. As frentes que têm um frio muito extremo, como a gente viu no ano passado, elas sim, são mais extensas. Não se espera que esse ano tenhamos episódios tão extremos [como os registrados no ano passado], mas sim, a gente deve ter um número razoável de frentes frias que voltam a atuar aí até o final de setembro”, concluiu.

 

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Sobre as chuvas, o professor mapeou algumas previsões importantes. Para abril, espera-se a normalidade, início chuvoso e término seco. Maio também deve se enquadrar na normalidade. Já junho e julho podem apresentar dias mais secos que o normal.

“A gente fala ‘maio, junho e julho já é seco por natureza’, mas agora para temperatura, se espera que aqui nas partes centro sul e leste do Estado, na divisa com Goiás até Tocantins, as temperaturas agora no inverno sejam um pouco mais altas que o normal”, relatou Rodrigo.

 

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Ainda com relação as chuvas, Rodrigo ressalta que mesmo tentando fazer previsões assertivas, quanto mais longe se está da data referida, maiores são as margens para erro, e que é necessário considerar as características singulares de cada lugar.


 

Reprodução Reporter MT


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