As negociações da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III (UFN3) foram finalizadas e o grupo russo Acron comprou a fábrica após quase quatro anos de tratativas.

 

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O anúncio foi dado pela ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil, Tereza Cristina, na manhã desta sexta-feira (4) durante agenda oficial em Três Lagoas.

"Acabamos de receber a notícia que a Petrobrás concluiu a venda da UFN3 para a Acron e já estamos avançando com o complemento dos entendimentos com o governador Reinaldo Azambuja (PSDB)", afirmou.

 

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O secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruck explicou que a Petrobrás ainda emitirá um fato relevante ao mercado, divulgando as condições da negociação, e só depois o cronograma de funcionamento da fábrica será divulgado.

"Depois disso, Governo do Estado, Prefeitura de Três Lagoas, Petrobras e Acron vão se reunir para negociar doação de terreno e concessão de incentivos fiscais".

 

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O empreendimento localizado em Três Lagoas foi orçado em mais de R$ 3,9 bilhões.  

A obra foi paralisada em 2014, e as tratativas para a venda da unidade, que pertence à Petrobras, tiveram início em 2018 e seguiram sem um desfecho até então.

 

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Fertilizantes

No ano passado, a ministra Tereza Cristina foi à Rússia para garantir o suprimento da demanda brasileira por fertilizantes. 

 

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Na ocasião, trouxe uma nova possibilidade de o grupo russo Acron comprar a UFN3.

Em sua conta no Twitter, a ministra afirmou que se reuniu com o vice-presidente da gigante dos fertilizantes minerais.  

“Reunião com o vice-presidente da Acron, Vladimir Kantor, que nos informou sobre o prosseguimento das negociações para a aquisição dos ativos da Petrobras da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados (UFN3) em Três Lagoas (MS)”, publicou a ministra.

 

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A Rússia representa cerca de 20% do total de fertilizantes importados pelo Brasil. O governo russo havia anunciado restrições às exportações de fertilizantes nitrogenados, por meio de cotas de exportação, pelo período de seis meses, a partir de 1º de dezembro, com o objetivo de evitar escassez no mercado interno.


 

Reprodução Correio do Estado


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