Esperada desde sexta-feira, quando a cidade foi coberta de uma nuvem de poeira espalhada pelo vendaval, a chuva caiu de forma generosa na madrugada de terça-feira, 05, com registro de 50 milímetros em algumas regiões do município. Além de aliviar o calor, a chuva abre caminho para o início do plantio da soja nesta semana.
Foto: Marcos Tomé/RN
O produtor Clayton Straube, que tem lavoura na região do Capão Seco, planeja começar a plantar na quinta-feira, contando que nos próximos três dias não volte a chover. A expectativa dele é repetir o resultado do ano passado, quando colheu 80 sacas por hectare nos 300 que plantou.
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Esta média foi maior que do município que ficou em 67,14/ha. O presidente do Sindicato Rural, Paulo Stefanello, calcula um incremento de 6 a 9 mil hectares da área plantada, que ficaria entre 250 e 253 mil hectares, maior área plantada no município, tendo como referência a série histórica desde 2004.
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Se confirmado o cenário mais conservador (250 mil hectares de área plantada), repetida a produtividade do ano passado (67,14 sacas por hectare), a produção vai superar 1 milhão de toneladas.
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Crescimento
A projeção é a área plantada com soja em Mato Grosso do Sul chegue a 3,7 milhões de hectares, crescimento de 7% sobre o ano passado.
Levando em consideração o histórico de produção e as intempéries climáticas, a produção deve ser de 12,7 milhões de toneladas, 4% inferior à última safra, que foi de 13,3 milhões de toneladas. A média da produtividade da oleaginosa pode girar em torno de 56 sacas por hectare.
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Devido às intempéries climáticas, a produção deve ser de 12,7 milhões de toneladas, 4% inferior à última safra, que foi de 13,3 milhões de toneladas. A média da produtividade da oleaginosa pode girar em torno de 56 sacas por hectare.
Entre janeiro e setembro de 2021, o preço médio da saca de soja em Mato Grosso do Sul chegou a R$ 155,45, valor 60% superior ao registrado no mesmo período do ano anterior. Segundo o Departamento Técnico do Sistema Famasul, esse movimento de alta é uma realidade desde o segundo semestre de 2019, que vem se intensificando nos últimos dois anos. Este é o assunto do #MercadoAgropecuário desta segunda-feira (27).
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“A safra 2021/2022 tem início em um ambiente onde os principais indicadores que norteiam a evolução e o resultado da safra operam em campo misto, mas com predomínio dos fundamentos positivos”, explica a economista Eliamar Oliveira, analista técnica da instituição.
A média da saca registrada em setembro deste ano foi de R$ 159,01, o que corresponde a 13,77% a mais do que mesmo mês de 2020, quando o valor era de R$ 139,77. E a expectativa para 2022 é que o ambiente permaneça propício para a manutenção dos preços em alta, porém com valorizações não tão expressivas como observadas em 2021.
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Os fatores que justificam a valorização continuarão presentes: preço da commodity em alta no mercado externo, dólar valorizado com cotação ao redor de R$ 5,20 em 2021 e 2022 e demanda aquecida evidenciada nas projeções da Conab, que prevê aumento de 11% no esmagamento e crescimento de 5% nas exportações brasileiras da oleaginosa, em 2022.
Histórico da área plantada e produção em Sidrolândia
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2004 - 85 mil hectares - 178.510 toneladas
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2005 - 94.800 hectares - 199.800 toneladas
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2006 - 93.000 hectares - 213.900 toneladas
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2007 - 95 mil hectares - 269.900 toneladas
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2008 - 95 mil hectares - 256.900 toneladas
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2009 - 97 mil hectares - 238.620 toneladas
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2010 - 115 mil hectares - 345 mil toneladas
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2011 - 120 mil hectares - 194.400 toneladas
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2012 - 130 mil hectares - 358.000 toneladas
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2013 - 142 mil hectares - 361 mil toneladas
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2014 -162 mil hectares - 506 mil toneladas
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2015 - 1 73 mil hectares - 549 mil toneladas
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2016/2017 - 184 mil hectares - 548 mil toneladas
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2017/2018 -216.926,24 hectares - 848.094, 61 toneladas
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2018/2019 - 231.437,24 hectares - 693.506,85 toneladas
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2019/2020 - 240.363,58 hectares - 778.096,99 toneladas
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2020 - 244.243,70 hectares - 983.911,32 toneladas
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2021/2022 - 250 mil hectares (previsão).
Reprodução Regional News