A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) fabricado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Com isso, o Brasil passará a ter vacinas contra a Covid-19, doença causada pelo coronavírus, totalmente produzidas em solo nacional.

 

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A partir de agora, a Fiocruz poderá utilizar o produto na fabricação da vacina AstraZeneca no país. “Com isso, todas as etapas de produção realizadas no Brasil”, destaca a agência reguladora, em nota.

 

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Essa será a primeira vacina anti-Covid produzida totalmente com matéria-prima nacional. A Fiocruz começou a produção e os testes em julho de 2021.

Para tomar essa decisão, a Anvisa avaliou os estudos de comparabilidade. “Estes estudos demonstram que, ao ser fabricada no país, o insumo mantém o mesmo desempenho que a vacina importada”, frisa a autorização.

 

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Em maio de 2021 a Anvisa já havia feito a Certificação de Boas Práticas de Fabricação do novo insumo, o que garante que a linha de produção cumpre com todos os requisitos necessários para a garantia da qualidade do IFA.

Desde então, a Fiocruz vinha realizando a produção de lotes testes para obter a autorização de uso do IFA nacional na vacina para Covid-19 (recombinante).

 

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A decisão desta sexta-feira (7/1) conclui a transferência de tecnologia feita pela Fiocruz e que teve início ainda no ano passado. A vacina da Fiocruz está autorizada para uso no Brasil desde 17 de janeiro de 2021 e recebeu o registro definitivo em 12 de março do ano passado.

“A Anvisa reafirma a importância da ciência para a saúde pública, para que sejam disponibilizadas vacinas com qualidade, segurança e eficácia”, diz a agência reguladora no comunicado.


 

Reprodução Metropoles


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